

"Uma aventura à 20 mil léguas submarinas"
Por Gabriela Alice Oliveira do Nascimento (usuária da biblioteca)
Este é um diário que gostei muito foi escrito em setembro de 1991 a outubro de 1993 e publicado no mundo inteiro.
Guerra Saravejo
RESUMO
Zlata é uma garota normal: estuda, tem amigos, assiste MTV, vive com os pais em Saravejo, escreve um diário, enfim é uma adolescente feliz.
De repente seu mundo vira de cabeça para baixo, por
causa da guerra, que chega a Saravejo, Zlata se vê só, sem amigos, pois todos fugiram clandestinamente.
E acaba tendo que viver no porão de sua casa (frio e escuro), Zlata registra em seu diário todos os sentimentos de insegurança raiva e medo que sente pelos “muleques’’ (assim chama os políticos que promovem a guerra), também registra sobre o que a guerra destruiu de seu ‘paraíso’, descreve as cartas que recebeu de seus amigos e etc.
A guerra acabou quase dois anos depois e o di
ário de Zlata foi publicado mundialmente ...
Livro: o diário de Zlata
Autor(a): Zlata Filipovic
Editora: Cia. das letras
Ano: 2007
Parte que me cativou...
De repente recorrendo à força de uma guerra que me enche de horror, estão tentando me tirar, me arrancar brutalmente da margem da paz, da felicidade de amizades maravilhosas, jogos, do amor e alegria. Sou como um nadador que não tem a menor vontade de mergulhar na água gelada mas é obrigado a fazê-lo. Estou desorientada, triste, infeliz, sinto medo e me pergunto para onde estão tentando me levar, me pergunto porque me roubaram a paz da linda margem da minha infância. Eu era feliz por ver o sol, por brincar, por cantar, enfim, sen
tia prazer vivendo minha infância. não desejava nada mais. Cada vez tenho menos forças para continuar nadando nestas águas gélidas. Levem-me de volta á margem da minha infância, onde eu estava aquecida, onde era feliz e estava contente, levem de volta para lá todas as crianças cuja infância foi destruída e que já não tem direito ao prazer de vivê-la. A única palavra que desejo dizer ao mundo inteiro é paz! (ZLATA, pág.151,152)
Casa de Zlata destruida
A bibliotecária Vanessa também selecionou lendas urbanas que estão deixando a criançada de cabelo em pé, ficou curioso? Corra para cá e confira!
Estão abertas as inscrições para as oficinas do Projeto Africanidades da Coordenadoria de Assuntos da População Negra (CONE), serão conforme cronograma abaixo:
- Literatura Afro - Quarta-feira (15/09) das 18h às 20h - Oficineiro: Edgar
- Comunicação Oral - quinta-feira (16/09) das 18h às 20h - Oficineira: Anne
No nosso último encontro do Clube da Leitura viajamos de volta para a nossa infância, a Flávia foi a nossa guia, através do livro “O Leão, a feiticeira e o guarda-roupa” podemos nos transportar para o mundo em que as crianças vivem e que são tão felizes ao lado personagens místicos que só encontramos quando estamos nessa fase.
“O Leão, a feiticeira e o Guarda-roupa” faz parte das “Crônicas de Nárnia”, uma coleção de sete livros que reúne várias histórias sobre o fantástico mundo de Nárnia, em que quatro crianças vivem aventuras e em muitas delas são salvas por Aslan, o grande leão.
“Eu acreditava em boneca assassina, tinha medo de uma boneca que minha mãe herdou da minha vó.” Vanessa
“Acreditava que Charlie Chaplin ainda era vivo e que um dia iria conhecê-lo.” Juliana
“Eu acreditava que o Peter Pan existia de verdade e que eu poderia ir morar na terra do nunca. Até deixava minha janela aberta para ele vir me buscar e colocar o pó mágico para eu poder voar.” Charlene
O livro sutilmente nos faz perceber que isso é bobagem e que a música erudita é pra todos. Com uma escrita clara de quem realmente gosta e entende do que faz, o autor conta casos engraçados, apresenta músicos famosos, instrumentos inusitados e ainda critica a crítica da qual ele faz parte. É sem dúvida agradabilíssimo. Recomendo!
[1] Arthur Nestrovski é um compositor, violonista, crítico literário e musical, escritor e editor brasileiro. Nomeado diretor artístico da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), assumiu a função em 2010.
Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.
Não conhece nem dó nem ré
mas sabe ficar na ponta do pé.
Não conhece nem mi nem fá
Mas inclina o corpo para cá e para lá.
Não conhece nem lá nem si,
mas fecha os olhos e sorri.
Roda, roda, roda, com os bracinhos no ar
e não fica tonta nem sai do lugar.
Põe no cabelo uma estrela e um véu
e diz que caiu do céu.
Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.
Mas depois esquece todas as danças,
e também quer dormir como as outras crianças.
(Cecília Meireles)
Fonte:
VERNE, Júlio. 20000 léguas submarinas. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1999.Para saber mais, clique nos links abaixo:
Wikipedia
Uol Educação – Biografia de Júlio Verne