quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Girassóis





Girassóis
Olham para
O sol
Em busca
De luz.
Girassóis
Adoram
O sol
Porque ele
Os seduz.
Para sorte
De todos
Nós,
Existem
Os girassóis.


LALAU. Girassóis e outras poesias. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1995.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Olá Primavera!



A estação mais bonita do ano chegou, a Primavera, vasos floridos, árvores verdejantes, pássaros cantando o dia todo...e muita poesia.


O painel saudando a Primavera que vocês veem na entrada da Biblioteca foi a professora Graça, da EMEF-Gestão, que nos ajudou a fazer, além das lindas flores que estão por todo ambiente.



quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Primavera dos Livros II


Durante a “Primavera dos Livros” me encontrei e tive o prazer de tirar uma foto com a grande escritora Tatiana Belinky. Se você não está juntando o nome a pessoa, vou citar apenas alguns livros que ela escreveu e que temos aqui em nossa Biblioteca: Caldeirão de Poemas, Os dez sacizinhos etc.

Tatiana, é uma senhora de 92 aninhos, com o brilho nos olhos de uma pessoa de 12. Alegre, divertida e sábia, muito sábia. Durante a palestra ela nos contou sua vida com as rimas. Nascida na Rússia, lia versos desde pequena, em várias línguas. Quando veio morar no Brasil descobriu o humor contido em alguns de nossos poemas e ficou encantada. Seu pai dizia que ela não era uma poetiza e sim uma trança rimas e assim ela faz até hoje...trançando lindos livros com rimas que nos divertem.

Durante a sua fala anotei frases interessantes que gostaria de compartilhar com vocês.


“Não podemos cortar as asas das crianças. Elas precisam continuar voando”. Tatiana Belinky


“A criança é muito crítica”. Tatiana Belinky


“Estudar pode ser chato, mas aprender é um barato”. T. Belinky


“Sua majestade a palavra”. Tatiana Belinky

sábado, 12 de setembro de 2009

Primavera dos Livros I


Está acontecendo na Cidade mais uma edição da Primavera dos Livros!
O evento gratuito que acontece nos dias 11, 12 e 13 de setembro, no Centro Cultural São Paulo, tem uma feira do livro bem diversificada. Além de oferecer palestras e Horas do Conto para o público em geral.
Ontem, durante a Primavera dos Livros, a Prefeitura Municipal de São Paulo promoveu uma série de Palestras para professores de sala de leitura e bibliotecários de CEUs. A bibliotecária Charlene foi representante da nossa Biblioteca.
Na Palestra sobre Cordel e Rimas fomos presenteados com dois livros pelo escritor Almir Correia e um livro pelo escritor João Bosco Bezerra Bonfim. Os dois autografaram com muito carinho os livros. Em breve você poderá lê-los na Biblioteca.
Nas próximas postagens vou contar mais coisas que aconteceram por lá.
Poemas Engraçadinhos autografado por Almir Correia

Trem Maluco autografado por Almir Correia


Vaqueiro Voador autografado por João Bosco Bezerra Bonfim

terça-feira, 8 de setembro de 2009

A poesia é uma pulga

Depois de um fim de semana prolongado, por conta do feriado de nossa independência (7 de setembro) temos uma manhã chuvosa. E dias chuvosos combinam bem com um bom livro de poesias. Deixo aqui uma poesia muito engraçadinha da Sylvia Orthof. Espero que hoje todos vocês sejam picados por essa pulga.
A poesia é uma pulga
A poesia é uma pulga
coça, coça, me chateia,
entrou por dentro da meia,
saiu por fora da orelha,
faz zumbido de abelha,
mexe, mexe, não se cansa,
nas palavras se balança,
fala, fala, não se cala,
a poesia é uma pulga,
de pular não tem receio,
adora pular na escola...
Só na hora do recreio!

ORTHOF, Sylvia. A poesia é uma pulga. São Paulo: Atual, 1991. p.3

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Palestra sobre o Folclore Brasileiro

No Mês do Folclore o Bibliotecário Rogério elaborou uma palestra muito legal que abordou várias coisas do Folclore. Vamos postar aqui os slides da apresentação.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

7 de Setembro - Independência do Brasil


O que é a Pátria?
(do latím "patris", terra paterna) indica a terra natal ou adotiva de um ser humano, que se sente ligado por vínculos afetivos, culturais, valores e história.País ou estado em que se nasceu, e ao qual se pertence como cidadão. 2 Parte de um país em que alguém nasceu; terra natal. 3 País que se considera como o melhor.


Os símbolos da nossa Pátria



Bandeira Nacional
A Bandeira do Brasil foi projetada, em 1889, por Raimundo Teixeira Mendes e Miguel Lemos, com desenho de Décio Vilares. Inspirada na Bandeira do Império, foi desenhada pelo pintor francês Jean Baptiste Debret, com a esfera azul-celeste e a divisa positivista "Ordem e Progresso" no lugar da Coroa Imperial, por sugestão de Benjamim Constant a Raimundo T. Mendes. A expressão foi extraída da fórmula máxima do Positivismo: "O amor por princípio, a ordem por base, o progresso por fim", que se decompõe em duas divisas usuais - uma moral, 'Viver para outrém' e outra estética, 'Ordem e Progresso', que representa cada coisa em seu devido lugar para a perfeita orientação ética da vida social. Dentro da esfera, está representado o céu do Rio de Janeiro, com a constelação do Cruzeiro do Sul, às 8h30 de 15 de novembro de 1889, dia da Proclamação da República. As estrelas foram inspiradas nas que, realmente, brilhavam no céu do Brasil, na histórica madrugada daquela data: "Espiga, Procium, Sirius, Canopus, Delta, Gama, Epsilon, Seta, Alfa, Antares, Lambda, Mu, Teta e outras".

Armas da República
É obrigatório o uso das Armas Nacionais: no Palácio da Presidência da República e na residência do Presidente da República; nos edifícios-sede dos Ministérios; nas Casas do Congresso Nacional; no Supremo Tribunal Federal, nos Tribunais Superiores e nos Tribunais Federais de Recursos; nos edifícios-sede dos poderes executivo, legislativo e judiciário dos Estados, Territórios e Distrito Federal; nas Prefeituras e Câmaras Municipais; na frontaria dos edifícios das repartições públicas federais; nos quartéis das forças federais de terra, mar e ar e das polícias militares e corpos de bombeiros militares, nos seus armamentos, bem como nas fortalezas e nos navios de guerra; na frontaria ou no salão principal das escolas públicas; nos papéis de expediente, nos convites e nas publicações oficiais dos órgãos federais.


Selo Nacional
O Selo Nacional será constituído por um círculo representando uma esfera celeste, igual ao que se acha no centro da Bandeira Nacional, tendo em volta as palavras República Federativa do Brasil.



Hino Nacional Brasileiro


Ouviram do Ipiranga as margens plácidas

De um povo heróico o brado retumbante,

E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,

Brilhou no céu da pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,

Em teu seio, ó liberdade,

Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó pátria amada,

Idolatrada,

Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido

De amor e de esperança à terra desce,

Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,

És belo, és forte, impávido colosso,

E o teu futuro espelha essa grandeza.

Terra adorada,

Entre outras mil,

És tu, Brasil,

Ó pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!


II

Deitado eternamente em berço esplêndido,

Ao som do mar e à luz do céu profundo,

Fulguras, ó Brasil, florão da América,

Iluminado ao sol do novo mundo!

Do que a terra mais garrida

Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;

"Nossos bosques têm mais vida",

"Nossa vida" no teu seio "mais amores".

Ó pátria amada,

Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo

O lábaro que ostentas estrelado,

E diga o verde-louro dessa flâmula

Paz no futuro e glória no passado.

Mas, se ergues da justiça a clava forte,

Verás que um filho teu não foge à luta,

Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada,
Entre outras mil,

És tu, Brasil,

Ó pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil,

Pátria amada,

Brasil!

Poema: Joaquim Osório Duque Estrada
Música: Francisco Manoel da Silva
Oficializado em: 1922

No dia 7 de setembro de 1822, o príncipe português D. Pedro I declarou, às margens do rio Ipiranga, em São Paulo, a Independência do Brasil. Foi a partir desta data, com o grito de "Independência ou morte!", que nosso país deixou de ser uma colônia de Portugal e passou a existir como nação. Mas, na verdade, a independência brasileira foi resultado de um processo que já tinha se iniciado há algum tempo. Antes de se tornar independente, o Brasil era uma colônia de Portugal. Isso significa que nosso país não tinha liberdade para nada: todos os políticos e administradores importantes eram portugueses, indicados pelo rei de Portugal; tudo que era vendido e comprado aqui era controlado; não podiam existir universidades ou jornais. Resumindo: a corte portuguesa era "dona" do Brasil, e mandava e desmandava em tudo que acontecia por aqui. Mas a população começou a ficar cansada desta falta de liberdade. Isso sem falar nos altíssimos impostos que Portugal cobrava de todo mundo. Revoltadas, as pessoas começaram a se organizar em movimentos que exigiam a independência. Entre estas rebeliões, as mais famosas foram a Inconfidência Mineira, de Tiradentes, e a Conjuração Baiana. Junto com o que acontecia no resto do mundo, essas revoltas mostravam que essa história de existirem colônias e países que exploravam estas colônias não estava com nada. Na Europa, começaram a aparecer idéias chamadas de iluministas, que eram contra esse sistema. A Independência dos Estados Unidos (1776) e a Revolução Francesa também foram sinais de que o mundo estava mudando.Outra coisa que ajudou o Brasil a se tornar independente foi a vinda da corte portuguesa para cá, em 1808. No mesmo ano, a abertura dos portos para outros países além de Portugal liberou o comércio do Brasil com outras nações, preparando o terreno para nossa independência. Em 1821, o rei Dom João VI foi obrigado a retornar para Portugal, deixando seu filho D. Pedro para tomar conta do Brasil. D. Pedro virou regente do país e começou a se aproximar dos fazendeiros. Com medo de que Portugal voltasse atrás na decisão da reabertura dos portos, estes fazendeiros começaram a pressionar D. Pedro, pedindo a independência. No ano seguinte (1822), D. João VI exigiu que seu filho retornasse a Portugal. Mas os ricos fazendeiros fizeram pressão do outro lado. Eles estavam com medo de que, caso D. Pedro retornasse, o Brasil voltasse à estaca zero e perdesse todas as liberdades que tinha conquistado. No dia 9 de janeiro de 1822, após um abaixo-assinado pedindo ao príncipe que não fosse para Portugal, D. Pedro disse que ficaria no Brasil. Esta data ficou conhecida como o "Dia do Fico". Ao fazer isso, ele desobedeceu uma ordem de seu pai e acabou rompendo com a corte portuguesa. Vale lembrar que D. Pedro era muito influenciado por alguns políticos da época. Entre eles, estavam os irmãos Antônio Carlos e José Bonifácio de Andrada e Silva e José da Silva Lisboa. Eles tiveram papel importante no processo de rompimento de Brasil com Portugal. Finalmente, no dia 7 de setembro de 1822, pressionado pela corte portuguesa para que voltasse, D. Pedro I declarou a Independência do Brasil e virou imperador do nosso país. Mas Portugal só reconheceu nossa independência em 1825, e o Brasil teve de pagar 2 milhões de libras esterlinas para isso.

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