terça-feira, 28 de setembro de 2010

Anne Frank


Por Gabriela Alice Oliveira do Nascimento (usuária da biblioteca)

Esta é a primeira obra que leio e gostei muito, por que o texto é feito para crianças e aborda um fato interessante da segunda guerra mundial e isto ajuda as criancinhas a se interessarem por história de um modo mais divertido e sem estresse!

O livro é uma biografia de uma garotinha judia na segunda guerra mundial. Anne sofre preconceitos na escola. E quando a guerra chega começa uma perseguição aos judeus. O pai de Anne foge para um anexo, e a menina acaba sem ter como conversar, pois deviam ficar em silencio, e então ela passa a escrever em seu diário, lá ela escreveu todos os seus sentimentos, medos, inseguranças e a paixão que estava sentindo por seu amigo, que também morava no anexo, e o que pensava de Hitler!

A história não tem um desfecho muito agradável...Mas não vou contar, se não acaba a surpresa. Então ficaram curiosos? Se ficaram leiam o livro!!!

Texto que me cativou foi...

“Vejo nós oito, no anexo, como se fossemos um retalho de céu azul rodeado por nuvens negras e ameaçadoras. O trecho perfeitamente redondo onde estamos ainda é seguro mas as nuvens se aproximam, e o círculo entre nós e o perigo que se aproxima está cada vez se apertando mais. Estamos rodeados por escuridão e perigo, e em nossa busca desesperada de uma saída vivemos nos chocando um contra os outros. Olhamos as lutas lá embaixo e a paz e a beleza lá em cima. Enquanto isso somos cortados pela massa de nuvens, de modo que não podemos subir nem descer. Ela paira diante de nós como uma parede impenetrável, tentando nos esmagar, mas ainda não conseguindo. Só posso chorar e pedir “Ah, circulo, círculo, abra e nos deixe sair!’’

Noite de segunda-feira oito de novembro 1943 o diário de ANNE FRANK


Título: Anne Frank
Autor: Josephine Poole*
Editora:SM

*Autora Josephine é uma renomada autora de obras infanto-juvenis.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Lembranças de um causo


sábado, 18 de setembro de 2010

Boletim de Setembo


sábado, 11 de setembro de 2010

Projeto Africanidades


Estão abertas as inscrições para as oficinas do Projeto Africanidades da Coordenadoria de Assuntos da População Negra (CONE), serão conforme cronograma abaixo:


- Literatura Afro - Quarta-feira (15/09) das 18h às 20h - Oficineiro: Edgar
- Comunicação Oral - quinta-feira (16/09) das 18h às 20h - Oficineira: Anne

Estas oficinas acontecerão até o final do mês de novembro.
Público: Adolescentes acima de 14 anos, professores, funcionário, comunidade
Vagas: 15 alunos por oficina.
Inscrições: Diretamente na Secretaria da Gestão a partir de 08/09.

Como ser legal


Por Gabriela Alice Oliveira do Nascimento (usuária da biblioteca)

Nick Hornby, nascido em 1957, tem obras muito criativas (ao menos as que li). Sabe aquele livro que você começa a ler e não consegue parar? Então os livros do Hornby são assim.

“Como ser legal” ao contrário do que possam pensar não é um manual de instruções com dicas de como ser legal. É uma crítica, uma auto-reflexão, Kate Carr tem um marido, David, excêntrico e estúpido (não que ela não seja) e dois filhos, Molly e Tommy, que acabaram herdando a excentricidade do pai, que é colunista de um jornal e escreve de um jeito maldoso.

Ao longo da história Kate decide separar-se, mas desiste e volta ao lar e David descobre que está sendo traído, ao chegar em casa Kate estranha a calma e a perplexidade do marido que deixa de ser um antipático e se torna um pai exemplar , cuidadoso, e um marido amável.

Kate então vê sua vida se tornar um verdadeiro inferno, por conta do marido querer ajudar todas as pessoas necessitadas do mundo num estalar de dedos. Kate fica em dúvida se seu casamento era sem graça mesmo ou o problema era David e agora ela é a única cínica da história, esse fato faz ela se questionar: “será que eu sou legal?”

Livro: Como ser legal
Autor: Nick Hornby
Editora: Rocco
Ano: 2002

"É a minha família penso só nisso, depois penso: eu posso fazer isto, posso viver esta vida posso, posso. É uma centelha que quero insuflar, uma faísca de bateria pifada, mas no momento errado entrevejo o céu atrás de David, e vejo lá fora não há absolutamente nada." (HORNBY, 2002, p. 367)

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

As Crônicas de Nárnia e uma viagem de volta à infância

No nosso último encontro do Clube da Leitura viajamos de volta para a nossa infância, a Flávia foi a nossa guia, através do livro “O Leão, a feiticeira e o guarda-roupa” podemos nos transportar para o mundo em que as crianças vivem e que são tão felizes ao lado personagens místicos que só encontramos quando estamos nessa fase.

“O Leão, a feiticeira e o Guarda-roupa” faz parte das “Crônicas de Nárnia”, uma coleção de sete livros que reúne várias histórias sobre o fantástico mundo de Nárnia, em que quatro crianças vivem aventuras e em muitas delas são salvas por Aslan, o grande leão.

O Guarda-roupa é o portal de acesso do nosso mundo para Nárnia que encontra-se num inverno tenebroso e nunca chega o natal porque uma malvada feiticeira domina o lugar e impede que todos sejam felizes. Mas, existe uma profecia de que quando quatro crianças filhas de Adão e filhas de Eva aparecerem o reinado da feiticeira terminará e Aslan reinará novamente. Para impedir que isso aconteça a feiticeira e seu exército fazem de tudo.

“As Crônicas de Nárnia” é uma coletânea que pode ser lida em qualquer idade, pois reúne muitas histórias, símbolos que faz conexões principalmente com o universo da infantil. No Nosso Clube começamos a nos lembrar de situações em que seres fantásticos eram reais. Abaixo transcrevo o que cada um dos participantes relatou:

“Além de acreditar em papai-noel e coelho da páscoa, uma vez eu vi 3 duendes dentro do meu quarto, me olhando à noite.” Flávia


“Eu acreditava em boneca assassina, tinha medo de uma boneca que minha mãe herdou da minha vó.” Vanessa
“Acreditava que Charlie Chaplin ainda era vivo e que um dia iria conhecê-lo.” Juliana




“Quando eu era criança participava de uma ‘guangue’ e brincávamos de ter uma casa na árvore, ali viajávamos por histórias e lugares”. Érica



“Eu acreditava que o Peter Pan existia de verdade e que eu poderia ir morar na terra do nunca. Até deixava minha janela aberta para ele vir me buscar e colocar o pó mágico para eu poder voar.” Charlene


“Eu sempre queria ser a fada enquanto todas as meninas queriam ser princesas”. Solange

Depois desse retorno ao nosso mundo infantil ficamos ainda com mais vontade de ler ou reler “As crônicas de Nárnia”, lembrando que em dezembro vai estrear no novo filme da série “A viagem do Peregrino da Alvorada”, enquanto ele não chega as telonas que tal dar uma passadinha por aqui para ler o livro? (Segue o trailer para vocês ficarem com água na boca)







 

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