quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Um Natal Inesquecível
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Despedida do Clube de Leitura
Depois das apresentações do Jorge e da Mabel trocamos impressões de como foi participar de um Clube de Leitura e com planos para que em 2011 possamos continuar um Clube que deu tão certo.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
O diário de Zlata
Por Gabriela Alice Oliveira do Nascimento (usuária da biblioteca)
Este é um diário que gostei muito foi escrito em setembro de 1991 a outubro de 1993 e publicado no mundo inteiro.
Guerra Saravejo
RESUMO
Zlata é uma garota normal: estuda, tem amigos, assiste MTV, vive com os pais em Saravejo, escreve um diário, enfim é uma adolescente feliz.
De repente seu mundo vira de cabeça para baixo, por
causa da guerra, que chega a Saravejo, Zlata se vê só, sem amigos, pois todos fugiram clandestinamente.
E acaba tendo que viver no porão de sua casa (frio e escuro), Zlata registra em seu diário todos os sentimentos de insegurança raiva e medo que sente pelos “muleques’’ (assim chama os políticos que promovem a guerra), também registra sobre o que a guerra destruiu de seu ‘paraíso’, descreve as cartas que recebeu de seus amigos e etc.
A guerra acabou quase dois anos depois e o di
ário de Zlata foi publicado mundialmente ...
Livro: o diário de Zlata
Autor(a): Zlata Filipovic
Editora: Cia. das letras
Ano: 2007
Parte que me cativou...
De repente recorrendo à força de uma guerra que me enche de horror, estão tentando me tirar, me arrancar brutalmente da margem da paz, da felicidade de amizades maravilhosas, jogos, do amor e alegria. Sou como um nadador que não tem a menor vontade de mergulhar na água gelada mas é obrigado a fazê-lo. Estou desorientada, triste, infeliz, sinto medo e me pergunto para onde estão tentando me levar, me pergunto porque me roubaram a paz da linda margem da minha infância. Eu era feliz por ver o sol, por brincar, por cantar, enfim, sen
tia prazer vivendo minha infância. não desejava nada mais. Cada vez tenho menos forças para continuar nadando nestas águas gélidas. Levem-me de volta á margem da minha infância, onde eu estava aquecida, onde era feliz e estava contente, levem de volta para lá todas as crianças cuja infância foi destruída e que já não tem direito ao prazer de vivê-la. A única palavra que desejo dizer ao mundo inteiro é paz! (ZLATA, pág.151,152)
Casa de Zlata destruida